Ativistas anticorrupção explicam as razões para dar poderes aos procuradores, já que os investigadores deveriam ser rejeitados

Quinta-feira, 26 de setembro de 2024 – 22h37 WIB

Makassar, VIVA – Faisal Takwin, um activista anti-corrupção de Sulawesi do Sul, sublinhou que se recusa a dar poderes aos procuradores como investigadores em algumas acções criminais, especialmente em casos de corrupção. Esta declaração foi feita na sequência da análise do material apresentado por M. Jasin Jamoluddin ao Tribunal Constitucional.

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Faisal revelou que esta delegação de poderes tem o potencial de criar duplicação de esforços entre o Ministério Público e a Comissão Anticorrupção (KPK).

“Quando os procuradores têm poderes para investigar, corremos o risco de confundir o papel do KPK como agência independente na erradicação da corrupção. Isto pode reduzir a eficácia do KPK e criar confusão na aplicação da lei”, explicou Faisal.

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A aparição do promotor.

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Ele enfatizou que esta duplicação de funções pode enfraquecer o princípio de freios e contrapesos no sistema jurídico. “Se os procuradores agirem simultaneamente como investigadores e procuradores públicos, será difícil fornecer a supervisão necessária para manter a integridade do nosso processo judicial”, acrescentou.

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Faisal referiu-se à opinião do perito Jamin Ginting, que disse que colocar procuradores como investigadores poderia levar a preconceitos na função de supervisão. “Precisamos de uma estrutura institucional clara na luta contra os crimes de corrupção. O KPK deve continuar a funcionar como um órgão de investigação, enquanto o Ministério Público e a Polícia têm os seus próprios papéis diferentes”, disse ele.

Além disso, Faisal enfatizou que não existe nenhum artigo na lei que autorize especificamente o Ministério Público como investigador em casos de corrupção.

“De acordo com o disposto no Código de Processo Penal, a investigação deve ser da responsabilidade da polícia e de alguns funcionários públicos. Atribuir esta autoridade só irá dificultar o processo de investigação e acusação”, enfatizou.

Em conclusão, Faisal apelou ao público e às partes interessadas para que rejeitassem este mandato em conjunto para manter a justiça e a integridade do processo legal na Indonésia.

“Vamos apoiar um sistema jurídico justo e transparente e garantir que todos sejam tratados igualmente perante a lei”, disse ele.

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“De acordo com o disposto no Código de Processo Penal, a investigação deve ser da responsabilidade da polícia e de alguns funcionários públicos. Atribuir esta autoridade só irá dificultar o processo de investigação e acusação”, enfatizou.

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