As forças armadas do Reino Unido estão a ser instadas a reconsiderar a utilização de dispositivos inteligentes após o incidente do pager do Hezbollah que abalou o Médio Oriente.
As renovadas preocupações com a segurança surgem na sequência de uma série de ataques de pagers que mataram 2.800 e feriram 2.800 no Líbano e em partes da Síria.
O major-general (aposentado) Chip Chapman, ex-chefe da unidade de contraterrorismo do Departamento de Defesa (DoD), falou a um meio de comunicação militar. Forças de Notícias sobre as ameaças que os dispositivos eletrônicos podem causar na era da guerra tecnológica.
Ele apelou à cautela numa época de ataques cibernéticos e aos métodos sofisticados que os hackers podem utilizar, como a nossa cobertura do colapso cibernético e bancário na Ucrânia. Este seria o ataque cibernético mais significativo na guerra Rússia-Ucrânia até agora cometido por criminosos cibernéticos.
As Forças Armadas Britânicas pediram cautela
O comandante militar reformado falou sobre as ameaças que enfrentou por meio de artefatos explosivos ou detonados. Ele disse à agência de notícias do exército: “Em termos de segurança operacional, eles [Hezbollah] A ideia é que a mudança para um sistema analógico preserve o seu funcionamento (segurança operacional). A desvantagem é que eles não olharam dentro deles, porque é claro que o pager não pode explodir. Um pager é apenas um pager até que você adicione algo a ele.”
O secretário de Defesa britânico, John Healy, apoiou as medidas militares existentes: “As comunicações militares estão sempre evoluindo e sistemas ultra-seguros como o Trinity estão ficando online, que usa uma série de nós implantáveis para criar uma rede autônoma de campo de batalha”.
Os ataques cibernéticos são um tema quente em 2024, com os cibercriminosos russos na vanguarda. Várias eleições europeias correram o risco de ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS) em grande escala.
O Reino Unido também tem sido um ponto focal para ataques cibernéticos, como a derrubada do King’s College, do Guy’s e do St Thomas’s Hospital, incluindo o Royal Brompton e o Evelina Children’s Hospital, em Londres.
Imagem: Pexels.
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