“Metralla” foi uma banda de rock do final dos anos 80 que alcançou um enorme sucesso com seu álbum “Por Tus Muertos”, mas que se dissolveu misteriosamente justo antes de realizar seu primeiro concerto. A partir dessa premissa surge “Por Tus Muertos”, o filme dirigido por Sayago Ayuso, estrelado por Jorge Sanz e José Mota como dois dos protagonistas.
Personagens sobre os quais a vida passou por cima
A banda que nunca deveria ter se separado nos anos 80 encontra a desculpa – através de uma “proposta envenenada” de um manager – para reunir todos os seus membros trinta anos depois. “São personagens sobre os quais a vida passou por cima”, explica Jorge Sanz em “Más de Uno”, defendendo que, na maioria dos casos, “a vida não te permite ser o que você quer ser, mas sim o que você realmente é”.
Como uma boa “road movie”, “Por Tus Muertos” mostra como todos os membros de Metralla se reencontram com seu passado e tentam retomar as rédeas de suas vidas.
Sayago Ayuso queria construir personagens reais, fugindo dos estereótipos
O diretor, Sayago Ayuso, é “um grande profissional” que tinha muito clara a tonalidade do filme que queria fazer, opina José Mota. Assim, queria fugir dos estereótipos para mostrar personagens reais. No final das contas, profissionalmente “foi uma viagem muito enriquecedora e bonita”, avalia Mota.
Jorge Sanz e José Mota trabalham com a verdade, mas sua maneira de chegar até ela é completamente distinta. A partir da diferença mais absoluta, conseguiram se complementar perfeitamente para dar vida aos protagonistas deste filme.